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Monday, April 6, 2020

Posted: 05 Apr 2020 03:44 PM PDT


59% dos brasileiros apoiam permanência do presidente no comando do país, enquanto 37% defendem que ele deixe o cargo



Apesar de apenas 33% considerarem a gestão da crise do coronavírus por Jair Bolsonaro como boa ou ótima, 59% dos brasileiros são contra a renúncia do presidente, apontam dados de uma pesquisa do instituto Datafolha divulgados neste domingo (05/04). Ao mesmo tempo, mais de um terço (37%) dos entrevistados defendem que Bolsonaro renuncie.


Segundo Datafolha, 44% creem que Bolsonaro não tem mais condições de liderar o país, mas 52% endossam sua capacidade
Entre os mais ricos, 59% são contra a renúncia. Ao mesmo tempo, 39% dos que têm renda mensal acima de dez salários mínimos defendem que o presidente deixe o cargo, assim como 44% dos jovens e 40% dos que têm formação até o ensino fundamental. Enquanto 74% dos empresários consideram que o presidente não deveria renunciar, 52% dos estudantes são a favor da ideia.


Entre as regiões, as Norte e Centro-Oeste são onde o presidente conta com maior apoio, com 66% contra a sua renúncia, e 30% a favor. O Nordeste, por sua vez, é onde mais se verificou apoio à renúncia (47%), ante 49% contrários à ideia. No Sul, onde Bolsonaro recebeu forte apoio nas eleições, apenas 28% defendem a renúncia. No Sudeste, são 37%.

Segundo o Datafolha, 44% dos brasileiros acreditam que o presidente não tem mais condições de liderar o país, mas 52% ainda endossam a capacidade do presidente de seguir na função. O apoio é maior entre moradores da região Sul (62%) e empresários (65%). Os que mais enxergam uma perda de capacidade de governar são estudantes (57%), enquanto 59% dos mais velhos avaliam o presidente de maneira positiva.

Entre os evangélicos, tradicionais apoiadores de Bolsonaro, 64% são contrários à renúncia, e 60% acreditam que o presidente tem condições de seguir liderando o país.

Em meio à pandemia de coronavírus, políticos da oposição lançaram um manifesto na última segunda-feira para pedir a renúncia de Bolsonaro, acusando-o de ser um líder "irresponsável" e de "cometer crimes, fraudar informações, mentir e incentivar o caos".

Bolsonaro vem defendendo uma forma de quarentena parcial, isolando apenas idosos e doentes crônicos. O presidente também minimizou repetidas vezes a pandemia, classificando a covid-19 como uma "gripezinha", inclusive num pronunciamento polêmico que gerou ondas de condenação. O presidente vem sendo alvo de panelaços da esquerda pelo país.

Na semana passada, redes do Planalto chegaram a publicar uma propagando com o slogan "O Brasil não pode parar", alinhado com as ideias do presidente sobre a pandemia. No entanto, a campanha foi barrada por ordem da Justiça. O governo apagou as publicações e depois declarou que a campanha "nunca existiu", apesar de o material ter ficado disponível por três dias.

No último domingo, Bolsonaro passeou por estabelecimentos comerciais na região de Brasília, provocando aglomerações e desafiando as restrições impostas pelo governo do Distrito Federal para conter a circulação de pessoas. O presidente ainda publicou vídeos das visitas em suas redes sociais, que acabaram sendo deletado pelo próprio Twitter, numa rara ação contra um chefe de Estado, por violar as regras da plataforma.

Em comparação com o levantamento anterior do instituto, divulgado em 23 de março, a reprovação de Bolsonaro subiu de 33% para 39%. A porcentagem dos que consideram o desempenho do presidente como regular variou de 26% para 25%, e a dos que o avaliam como ótimo ou bom caiu de 35% para 33%.
Enquanto isso, a aprovação do Ministério da Saúde, comandado pelo ministro Luiz Henrique Mandetta, disparou para 76%, ante os 55% da pesquisa anterior. A reprovação caiu de 12% para 5%, e a avaliação regular foi de 31% para 18%.
Em relação aos governadores, uma média de 58% dos entrevistados considera a gestão do chefe do Executivo de seu estado como ótima ou boa; 23%, regular; e 16%, ruim ou péssima. Na pesquisa divulgada em março, essas avaliações eram de 54%, 28% e 16%, respectivamente.

O instituto Datafolha ouviu 1.511 pessoas, por telefone, entre os dias 1º e 3 de abril. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Fonte: Terra


Posted: 05 Apr 2020 04:04 AM PDT

De acordo com o deputado Marcel van Hattem, presidente da Câmara inadmitiu emenda que tratava do assunto

Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil


Na noite desta sexta-feira (4), a Câmara dos Deputados aprovou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que cria um Orçamento excepcional para o governo na crise do coronavírus. No entanto, um episódio ocorrido durante a votação da chamada “PEC do Orçamento de Guerra” foi criticado por parlamentares nas redes sociais, a decisão do presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), de não votar uma emenda que destinaria os recursos do fundão eleitoral ao combate à Covid-19.
A denúncia foi feita pelo deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS) em suas redes sociais. Ele afirmou que o “deputado Rodrigo Maia inadmitiu a emenda do NOVO que destinaria os recursos do fundão e fundo partidário para a saúde e também a emenda da redução dos salários de políticos”.
Em sua conta do Twitter, o parlamentar publicou um vídeo mostrando o momento.

– Apresentamos emendas de acordo com o que diz o Artigo 202 do regimento interno da Câmara dos Deputados. Apresentamos um destaque, como o Novo tem direito (…) E essas emendas e o destaque foram inadmitidos irregular e inconstitucionalmente. Tanto o destaque do corte de salário dos políticos e dos outros membros de outros poderes como também o destaque do fundão – ressaltou.

Posted: 05 Apr 2020 03:57 AM PDT

Entre os 2,5 mil presos do Paraná que deixaram a cadeia com o pretexto da Covid-19, havia até, segundo o Ministério Público, criminosos perigosos que cometeram homicídios e estupros.

O G1 citou alguns casos aberrantes:

– “Um homem de 60 anos, de Bela Vista do Paraíso, no norte do Paraná, condenado pelo estupro de duas crianças, de seis e oito anos, sendo uma delas filha dele, teve a progressão de regime concedida por causa da idade.”


– “Um homem preso em Curitiba com posição de liderança em uma facção criminosa foi colocado em regime domiciliar no fim de março, mesmo não estando em grupo de risco. 

Ele foi condenado por crimes como roubo, porte de armas e organização criminosa.”

– “Um detento condenado pelos crimes de latrocínio e tráfico de drogas, com pena a cumprir de mais de dez anos, recebeu a progressão de regime em Maringá.”




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