Coronavírus: pandemia e mais um dia de tensão no mercado financeiro |
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Na manhã de hoje, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou o coronavírus como uma pandemia, o que implica que as estratégias usadas até o momento para conter a proliferação da doença não tem sido suficientes, informa o colunista do UOL, Jamil Chade.
Na prática, ao anunciar a pandemia, a agência de saúde indica que governos devem trabalhar não mais para apenas conter um caso. Mas atuar também para atender uma parcela da população mais ampla e vulnerável. Estratégias direcionadas apenas para identificar casos e isolar pessoas precisam ser trocadas por um plano sanitário que evite mortes e que atua para toda a população.
Isso não significa, contudo, que a taxa de letalidade tenha sido incrementada ou que as orientações da agência serão diferentes.
O que é pandemia?
O termo é usado para descrever uma situação em que uma doença infecciosa ameaça muitas pessoas ao redor do mundo simultaneamente. Mas uma pandemia não se caracteriza pela gravidade da doença que ela causa: o principal fator é o geográfico, quando todas as pessoas no mundo correm risco.
Impactos na economia
A Bolsa brasileira chegou a ter as negociações suspensas temporariamente à tarde, pela segunda vez nesta semana, devido a temores globais com o novo coronavírus. O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou em queda de 7,64%, a 85.171,13 pontos, menor nível desde 26 de dezembro de 2018 (85.136,1 pontos).
O dólar comercial fechou em alta de 1,61%, a R$ 4,721, abaixo do nível recorde (R$ 4,726) registrado na segunda-feira.
Coronavírus no Brasil
Subiu para 53 o número total de casos confirmados de contaminação pelo novo coronavírus. Entre as novas confirmações, ao menos sete estados e o Distrito Federal já têm registros do covid-19. |
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